Porque não escutas minha voz,
se lhe falo todos os dias, se lhe reclamo de minha vida, das coisas ruins que
atormentam meus dias.
Me sinto uma
rejeitada, sempre que olho para o lado e vejo tantos supostos milagres serem
revelados, por irmãs tão pecadoras como eu.
Porque me deixas acreditar que
na minha vida não estais, que não se importa comigo, que me abandonou por
castigo, por coisas feitas por mim que não me lembro mais.
= Sou uma alma velha de tantos caminhos percorridos, de tantos erros cometidos, mais que hoje, nos tempos de hoje, me vejo, me
sinto do lado do bem.
Confesso que ainda sou perseguida por tantas
sujeiras que não querem serem esquecidas e tentam a todo momento reatarem
comigo que a tanto as alimentei.
Me sinto infernizada, por tantos assédios que
empoem ao corpo o desejo de querer refazer tantos caminhos que deixei para
trais, mais o peso do passado sempre pesa no presente e nos força a lutar uma
luta desigual, o bem contra o mau, lutando dentro de mim.
=E assim e minha saga, perseguida e acuada e quando recorro a ti.
Não sou um
poço de virtudes ao contrário, sou um poço de pecados, mais olhando para os lados,
vejo tantas almas assim, que lhe pedem e são atendias, ou se sentem realizadas
nos desejos apresentados a ti, e eu que
também sou uma alma, porque não tenho meus desejos acalentados me deixas
desesperada, me sentindo tão-só.
Tenho
lutado bravamente, contra um inimigo cruel meu passado de pecados que querem voltar para mim e às vezes me sinto
enfraquecida aí recorro a ti, mais tens me ignorado, não se lembras mais de
mim, sou uma alma velha tão antiga carregada de feridas, que a séculos luto para me curar.
Não me recordo de outras
vidas, mais nesta minha existência me sinto no caminho do bem e me sinto
abandonada, esquecida, ignorada, simplesmente deixada a mercê das
perturbações.
Porque me ignoras, finge não me ver aqui,
neste mundo em que expio todas as imperfeições de meu ser.
= Porque não me escutas, quando preciso de ti e lhe suplico com minhas orações, me deixas tão confusa e
revoltada, será que me castigas ou me testas para me veres sentir o desejo de me
entregar ao clamor do passado que deseja voltar para mim.
Devo resistir ou me entregar, ficas plainando ao ar
esperando atitudes de mim.
Mais pai de todas as almas, não sou tão forte
assim, meus olhos através do corpo, se sente ignorado ao lhe pedir socorro ao
ser tão perturbada, se sentindo infernizada por tantos desejos ruins.
= Não
sei se estou sendo testada, só sei que é tão desigual minha luta diária, do meu
eu contra o mau, eu como todas as almas irmãs nos momentos de franqueza recorremos à voz, mais a mim não tens escutado minha voz, a vida tem sido
dura, me negando, fazendo um jogo perverso impondo tantos momentos
ruins, até nas minhas boas ações, no que faço de positivo, se torna negativo
seu retorno para mim.
Me vejo abandonada lhe imploro, nos momentos de desespero.
Mais não me sinto melhor, não consigo sentir a
vida dentro de minha vida em harmonia, não tenho nada que me inspire a dizer,
recebi um milagre de Deus.
= Pai, não ignoro o milagre de me sentir viva
dentro deste corpo, este e o milagre maior, mais me sinto tão necessitada de um
milagre a mais, de ver meus bons desejos atendidos para ter uma vida de paz.
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1 Comentários
Olá Jorge! Saudações Literárias.
ResponderExcluirPassei por aqui e achei muito bem cuidado e interessante o seu espaço.
Parabéns!
Sempre que eu puder voltarei para ver as novidades.
Grato pela visita.
Abraços de Luz
http://iluminandoavida.blogspot.com.br/
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