A revelação dos verdadeiros atributos da Divindade


 
                                 A revelação dos verdadeiros atributos da Divindade.


O Deus de Amor Revelado por Jesus: A Base da Verdadeira Fraternidade

Descubra como Jesus revelou o verdadeiro caráter de Deus — justo, bom e misericordioso — e transformou o temor em amor.

Introdução

Toda a doutrina do Cristo se ergue sobre a revelação de um novo conceito de Deus — não mais o Senhor dos Exércitos, temido e distante, mas o Pai justo, bom e misericordioso. Essa mudança de visão não foi apenas teológica: ela transformou as relações humanas, os valores morais e a própria compreensão da vida e da imortalidade da alma.
Jesus veio mostrar que o amor é a lei suprema do universo e que nele se resume todo o ensinamento dos profetas. Seu Evangelho é o código divino da fraternidade universal, convidando o homem a ascender espiritualmente pela prática do bem e pela vivência da caridade.


O Novo Sentido da Divindade

Toda a doutrina do Cristo se funda no caráter que Ele atribui à Divindade. Com um Deus imparcial, soberanamente justo, bom e misericordioso, Jesus elevou o sentimento humano a um novo patamar moral e espiritual.
Ele fez do amor a Deus e da caridade para com o próximo à condição essencial da salvação, afirmando: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao vosso próximo como a vós mesmos.” E acrescentou: “Nisto estão toda a lei e os profetas; não existe outra lei.”

Essa máxima encerra todo o Evangelho. Sobre ela, Jesus assentou os princípios da igualdade dos homens perante Deus e da fraternidade universal, abolindo distinções e privilégios. Revelou que o verdadeiro culto ao Criador se manifesta na pureza do coração e, na prática do amor desinteressado.


Do Deus do Temor ao Deus da Misericórdia

Mas seria possível amar o Deus de Moisés? Não. O Deus mosaico era o legislador severo, que castigava o erro e impunha o temor como instrumento disciplinar. Essa concepção era necessária àquele povo ainda primitivo, incapaz de compreender a ternura divina.
Jesus, porém, veio substituir o temor pela confiança, o castigo pela misericórdia, o sacrifício exterior pela reforma íntima.

Revelou o verdadeiro rosto do Pai — um Deus de amor, que perdoa e oferece novas oportunidades de reparação. Assim, o Cristo inaugurou a era da consciência, na qual cada alma é chamada a responder pelos próprios atos e a construir o seu destino pela escolha do bem.


A Transformação Moral e a Vida Futura

A revelação dos verdadeiros atributos da Divindade, unida à certeza da imortalidade da alma e da vida futura, modificava profundamente as relações humanas.
Compreender que a vida não termina na sepultura, mas prossegue em planos mais elevados, impõe novas responsabilidades. A justiça divina manifesta-se não mais pelo castigo, mas pela lei de causa e efeito, que assegura a cada um conforme suas obras.

A vida terrena deixa, então, de ser um campo de competição e torna-se uma escola de aperfeiçoamento moral. Cada dor, perda ou provação ganha sentido quando vista à luz da evolução espiritual. O sofrimento deixa de ser punição e se transforma em lição de progresso.


A Revolução Moral do Evangelho

Os ensinos do Cristo não se limitavam a consolar; eles transformavam. Sua mensagem atingia diretamente os costumes e as estruturas sociais baseadas na desigualdade, na opressão e no egoísmo.
O Evangelho é, por excelência, a mais profunda revolução moral da história, pois propõe a libertação do espírito através do amor e da verdade.

O Cristo não trouxe armas, mas luz; não impôs leis, mas princípios eternos. Ele convidou cada ser humano a reformar-se interiormente e a irradiar essa transformação no convívio com o próximo. Assim, a paz começa no coração e se expande como vibração divina no mundo.


O Esquecimento da Mensagem Divina

Eis o ponto capital da revelação do Cristo — o mais elevado e, paradoxalmente, o mais esquecido.
A Humanidade, em sua maioria, adora o Cristo sem lhe compreender o espírito; repete Suas palavras sem as viver.
Ao longo dos séculos, muitos se afastaram da simplicidade do Evangelho, trocando o amor pela forma, o espírito pela letra, e o serviço pela aparência.

No entanto, o retorno à essência dos ensinos de Jesus é o caminho inevitável da regeneração humana. Somente quando o amor e a caridade forem a base das relações entre os homens, a Terra será realmente o Reino de Deus anunciado pelo Cristo.


Conclusão

Jesus revelou o Deus que não condena, mas educa; que não pune, mas oferece recomeços. Sua mensagem não envelheceu: continua a ser o roteiro da paz e da evolução.
Compreender o Pai como amor é libertar-se do medo, do fanatismo e da intolerância. É viver a fé raciocinada, a caridade ativa e a esperança renovadora.

Quando o homem reconhecer no outro um irmão, e em si mesmo um filho de Deus, o mundo conhecerá a verdadeira fraternidade. E então, enfim, o Cristo renascerá nos corações.


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